Câmara das Caldas aposta na iluminação eficiente


A medida “LEDíficios do Oeste” financiado no âmbito do PPEC 2017/2018 pretende reduzir o consumo de energia eléctrica nos edifícios públicos através da melhoria da eficiência energética pela substituição de cerca de 28 mil lâmpadas fluorescentes tubulares e de halogénio por lâmpadas LED.

A aplicação da medida, num modelo piloto, em diversos edifícios municipais selecionados para o efeito, teve início em 2017 e passa pela substituição integral da iluminação.

O edifício dos paços do concelho das Caldas da Rainha integra este projecto-piloto e já está praticamente concluída a substituição das antigas lâmpadas de halogénio por LEDS.

Esta intervenção vai evitar a emissão de cerca de 28 toneladas de CO2 e reduzir significativamente a factura energética do Município em cerca 14 mil euros.

A poupança vai permitir que o investimento feito fique pago em cerca de oito meses.

Em termos globais esta medida está a ser aplicada noutros edifícios municipais da região Oeste, nomeadamente Serviços Técnicos (Alcobaça), EBI Sobral – S. Quintino (Sobral de Monte Agraço), Edifício do Agrupamento Escolar de Arranhó (Arruda dos Vinhos), Palácio do Gorjão (Bombarral), Paços do Concelho (Cadaval), Biblioteca Municipal (Lourinhã), Pavilhão Gimnodesportivo (Nazaré), Edifício Conquinha 2 (Torres Vedras). Estão ainda previstos no âmbito do piloto, os edifícios Paços do Concelho (Alenquer), Edifício Vasco da Gama (Peniche), e o Complexo Desportivo (Óbidos).

O projecto tem um investimento global previsto de perto de 560 mil euros financiados a fundo perdido em 71,19%, estando prevista uma redução global de 3 128 MWh/ano, poupanças nas facturas de energia eléctrica na ordem dos 370 444 euros/ano, evitando-se emissões anuais de GEE (Gases com Efeito de Estufa) equivalentes a cerca de 1 300 ton CO2.

A medida, que obteve a melhor classificação no seu segmento de entre 35 projectos candidatos, foi aprovada no âmbito do PPEC – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de energia elétrica 2017/2018, pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

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